Carlos Matos, professor no Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, Castelo Branco
Durante anos, o matraquear constante e compassado dos inúmeros teares que produziam tecido para os mais variados fins, fez parte do dia-a-dia do Retaxo e de Cebolais de Cima, no concelho de Castelo Branco.
A pouco e pouco, essa orquestra sonora foi-se calando, com o fecho das fábricas provocado pela deslocalização da indústria têxtil durante os anos 1990.
A fábrica onde foram feitas estas fotografias seguiu o mesmo caminho, apenas com a particularidade, que no dia do fecho, os trabalhadores deixaram tudo nos seus lugares, como se o dia seguinte fosse mais um dia de trabalho.
Mas aqui o tempo parou, teimosamente à espera que alguém chegue e ligue o botão geral do quadro eléctrico e lhe dê de novo vida…
